segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ressuscitei a Máquina de Fazer Pão (MFP)

Não que ela estivesse já morta ou a morrer, mas porque eu há uns anos lhe tinha feito um enterro precoce. Isto porque após aqueles meses iniciais de novidade e de cheirinho-bom-a-pão-pela-casa-toda-ao-domingo-de-manhã, fartei-me dos seus serviços e proporcionei-lhe o merecido descanso no fundo de um armário. Para mim, o resultado que obtinha não podia ser chamado de pão. Eu gosto daquele pão fofo e leve, e só me saiam pães massudos. Era mais um bolo salgado, que propriamente um pão. Então depressa desisti e continuei a preferir o belo do papo-seco da padaria ao fundo da rua. 

Mas há uns meses comecei a comer pão escuro e como na verdade não gosto muito de nenhum, decidi experimentar fazer. Tirei o pó à MFP e aqui vai disto... comprei preparado de farinha de centeio próprio para a máquina e fiz conforme diz no pacote... bbbllhhack! Não me convence nada de nada. Mas tinha de ser e eu fiz um esforço. Uma vez mais me parece um bolo no qual nos esquecemos de colocar o açúcar! Então resolvi inovar. Atenção que as experiências que faço, não costumam ter um resultado muito positivo. Mas se há qualidade que eu tenho é a teimosia e a persistência. E assim sendo, experimentei seguir as indicações do pacote de preparado, adicionando 2 ingredientes (mantive as quantidades de água e de farinha pedidas): 350 ml de água morna, 2 colheres de sopa de mel, 500g de preparado para pão de centeio integral do Lidl, 2 mãos cheias de passas daquelas pequeninas e sem graínha.

O resultado foi excelente! Um pão (muito pouco) adocicado que combina lindamente com manteiga, principalmente quando está quente. E quando trincamos as passas? Hhhuuuummm... é maravilhoso! E assim resuscitei a minha MFP. 
Quem tiver receitinhas ótimas e comprovadas para a máquina, é favor deixar nos comentários pois estou decidida a experimentar tudo.





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